Notícias

Médicos decidem revelar a verdadeira doença de Bolsonaro ao Bra… Ler mais

Internação inesperada em Brasília

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou a prisão domiciliar neste sábado (16) e foi levado às pressas para o Hospital DF Star, em Brasília. Febre alta, tosse persistente, refluxo e crises de soluço motivaram a ida ao hospital, em um momento delicado em que saúde e política se misturam na trajetória do líder da direita brasileira.

Bateria de exames de urgência

Segundo boletim médico, Bolsonaro passou por exames laboratoriais, coleta de sangue e urina, além de tomografia e endoscopia. O objetivo foi descartar complicações graves e entender o agravamento dos sintomas que vinham sendo relatados desde a última semana. A internação acendeu o sinal de alerta em apoiadores e opositores.

Filho confirma piora do quadro

De acordo com o jornal O Globo, Bolsonaro já apresentava dificuldades para respirar e até completar frases na quarta-feira (13). O senador Flávio Bolsonaro confirmou a piora do pai e reforçou a gravidade do quadro. Para os médicos, a situação exigia atenção imediata, principalmente pelo histórico de complicações após a facada de 2018.

Diagnóstico revelado pelos médicos

O boletim atualizado apontou duas infecções pulmonares recentes, possivelmente ligadas a broncoaspiração, quando líquidos ou alimentos vão para os pulmões. Além disso, foi constatada a persistência de esofagite e gastrite, que, embora menos intensas que em exames anteriores, exigem tratamento contínuo e monitoramento rigoroso.

Saúde fragilizada, política em risco

A sucessão de internações coloca em dúvida a capacidade de Bolsonaro seguir ativo na política. Mesmo em prisão domiciliar, ele ainda é visto como líder da oposição, mas a limitação física pode comprometer sua estratégia de protagonismo. Analistas já discutem se o desgaste poderá afetar o futuro da direita no Brasil.

Polarização até no hospital

Enquanto médicos tratam de estabilizar o quadro, apoiadores pedem orações e espalham mensagens de solidariedade. Do outro lado, críticos sugerem que a situação estaria sendo usada como estratégia política. O fato é que a saúde de Bolsonaro deixou de ser apenas uma questão pessoal: agora é também um fator central no tabuleiro político nacional.