Notícias

Mãe do homem que cɒrŧɒu as ƿɑŧɑs do cɑvɑIɒ acaba de informar que ele foi m…Ver mais

Um crime que parou o país

O município de Bananal, no interior de São Paulo, virou alvo de indignação nacional após a morte brutal de um cavalo. O animal teve as patas decepadas com golpes de facão, segundo os primeiros relatos, em um caso que rapidamente se espalhou pelas redes sociais e mobilizou autoridades policiais e entidades de proteção animal.

Perícia pode mudar tudo

Uma nova necropsia, marcada para esta quarta-feira (20), deve esclarecer se o cavalo ainda estava vivo no momento em que foi mutilado. Caso seja confirmada a crueldade extrema, a pena pode ser mais severa. Por outro lado, se o animal já estivesse morto, o crime será enquadrado de forma diferente, mas ainda sob a acusação de maus-tratos.

Tutor se contradiz em depoimento

O tutor, Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos, confessou ter cortado as patas do cavalo, mas disse que o fez apenas após a morte do animal. A versão, porém, está sob suspeita. O delegado responsável destacou que, mesmo que essa explicação seja verdadeira, o cavalo já havia sofrido maus-tratos por exaustão, uma vez que teria sido obrigado a subir uma ladeira íngreme além de sua resistência.

Detalhes macabros: arrastado e jogado em vala

Depois de morto, o cavalo foi amarrado com cordas, arrastado por 760 metros com um carro e jogado em uma vala, com a ajuda de um amigo da família. A primeira perícia ainda encontrou possíveis cortes profundos e perfurações no abdômen, levantando suspeitas de agressões ainda mais graves.

Comoção e pressão social

Ativistas da causa animal e organizações de proteção se mobilizaram exigindo punições exemplares. A indignação popular cresceu nas redes sociais e virou um clamor por justiça. A legislação prevê até cinco anos de prisão para maus-tratos a animais, mas, na prática, raramente os condenados cumprem a pena integral.

Nova perícia é decisiva

Veterinários especializados foram convocados para a nova análise, que deve trazer respostas conclusivas. “Precisamos de dados técnicos para avançar com segurança no inquérito”, afirmou a veterinária Luana Tavares Chaves. Enquanto isso, o caso segue repercutindo em todo o país, como um triste símbolo da urgência em fortalecer as leis de proteção animal no Brasil.