Notícias

Caso da mulher que ϻɒrreu após sɑir com 5 hoϻeƞs ao mesmo tempo tem desfe…Ver mais

Corpo encontrado após quase uma semana de buscas

O desaparecimento de Sarah Picolotto dos Santos Grego, de apenas 20 anos, mobilizou familiares, amigos e autoridades em Jundiaí (SP) e Ubatuba (SP). A jovem foi encontrada morta no último dia 15, em avançado estado de decomposição, encerrando quase uma semana de buscas. O corpo foi localizado em uma área de mata no litoral norte paulista.

Suspeito confessa o crime, mas Justiça nega prisão

De acordo com a investigação da Polícia Civil, Sarah havia ingerido bebidas alcoólicas e se envolvido com cinco rapazes durante a estadia. Em seguida, deixou o local com um homem de 24 anos, que confessou ter enforcado a jovem após uma discussão e ocultado o corpo. Apesar da confissão, a Justiça negou o pedido de prisão temporária, alegando ausência de flagrante e de risco imediato às investigações. A decisão revoltou familiares, e o Ministério Público já recorreu.

Pai da vítima desabafa contra a impunidade

Leonardo Grego, pai de Sarah, expressou indignação ao saber que o acusado permanece em liberdade. “Ele não sabe a dor que minha casa está passando, nem a brutalidade que fizeram com minha filha”, escreveu em uma rede social. Em entrevista à imprensa, questionou: “Será que ele vai colaborar mesmo? Ou alguém vai ajudá-lo a desaparecer? A vida da minha filha não volta mais”.

Velório marcado pela dor e por pedidos de justiça

O corpo de Sarah foi levado para Jundiaí, onde o sepultamento ocorreu no domingo (17), no Cemitério Memorial Parque da Paz. Devido ao estado do corpo, não houve velório. A cerimônia reuniu amigos, parentes e moradores da região, todos abalados com a brutalidade do crime.

Linha de investigação: violência sexual e homicídio

A principal suspeita da polícia é de que Sarah tenha sido vítima de violência sexual coletiva seguida de homicídio. Testemunhas, laudos e provas periciais estão sendo reunidos para esclarecer se houve a participação de outros envolvidos além do jovem que confessou o assassinato.

Repercussão e pressão social

O caso gerou enorme repercussão nas redes sociais e reacendeu o debate sobre a eficácia das leis brasileiras em crimes de violência contra a mulher. Especialistas defendem mudanças para que confissões em crimes graves resultem em prisões imediatas, evitando a sensação de impunidade.