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Filho de Lula pode ser convocado pela CPMI do INSS após suspeitas de irregularidades

O PEDIDO DE CONVOCAÇÃO

Parlamentares da oposição apresentaram à CPMI do INSS um requerimento para convocar o empresário e filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva — Fábio Luís Lula da Silva (conhecido como Lulinha) — com o objetivo de que ele preste esclarecimentos no âmbito da investigação sobre fraudes em descontos indevidos de benefícios previdenciários. A convocação será submetida a votação da comissão.

AS SUSPEITAS ENVOLVENDO O NOME DE LULINHA

O pedido de convocação se baseia em indícios financeiros que apontam para uma possível ligação entre operadores do esquema e pessoas próximas ao presidente da República, incluindo Lulinha. Entre os fatos destacados está a suspeita de que um ex-contador dele teria recebido valores de uma empresa envolvida nas irregularidades, o que motivou os questionamentos.

OBJETIVO DA INVESTIGAÇÃO

A investigação realizada pela CPMI visa mapear redes de fraudes que teriam gerado descontos ilegítimos em aposentadorias e pensões — conhecido como “esquema de descontos indevidos”. A oitiva de Lulinha é considerada por parte dos parlamentares como essencial para esclarecer possíveis conexões entre operadores do esquema e pessoas ligadas ao presidente.

PROCESSO NA COMISSÃO

A votação do requerimento segue os procedimentos normais da CPMI, e cada pedido será avaliado individualmente, conforme anunciado pela presidência da comissão. A decisão sobre a convocação poderá definir se Lulinha será oficialmente ouvido e contribuirá para o andamento das investigações.

POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS

Caso a convocação seja aprovada, Lulinha poderá ser chamado a prestar depoimento público e entregar documentos que auxiliem na apuração. Se forem confirmadas irregularidades, isso poderá ampliar a investigação e levar à responsabilização de envolvidos — com repercussão política e jurídica.

CONTINUIDADE DAS APURAÇÕES

Independentemente da decisão sobre a convocação, a CPMI seguirá analisando outros pedidos de oitiva e requerimentos de quebra de sigilos. A comissão mantém prazo inicial de funcionamento até março de 2026, com possibilidade de prorrogação, e seguirá colhendo depoimentos e informações para concluir os trabalhos.