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C0rpo de Juliana Marins é Levado Para Autópsia e Peritos Enc0ntram Pedaç… Ver mais

 

Corpo de Juliana Marins passa por autópsia em Bali e peritos revelam primeiros detalhes

Após ser encontrada morta em uma área de difícil acesso no Monte Rinjani, na Indonésia, o corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, foi levado para Bali, onde passou por autópsia. A análise pericial busca esclarecer uma das maiores dúvidas que cercam a tragédia: Juliana morreu no momento da queda ou dias depois, enquanto aguardava um resgate que nunca chegou a tempo?

Segundo fontes locais, a autópsia revelou sinais de desidratação extrema, possível hipotermia e ausência de alimentação — fatores compatíveis com uma morte lenta e agonizante. Ainda não foi divulgado oficialmente se ela sofreu lesões internas fatais durante a queda, mas os peritos indicam que o corpo não apresentava trauma suficiente para causar morte imediata. Isso reforça a suspeita de que Juliana pode ter sobrevivido por horas — ou até dias.

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A principal hipótese levantada pela perícia é que a jovem faleceu por uma combinação de choque térmico, fome, sede e falência orgânica causada pelo ambiente hostil em que ficou isolada. A altitude elevada, o frio intenso e a falta de oxigênio teriam acelerado o colapso do organismo, agravado pela ausência de socorro e cuidados médicos.

A família aguarda agora os resultados oficiais e completos da autópsia, que estão sendo acompanhados por autoridades brasileiras. O objetivo é confirmar se houve negligência direta no resgate e se Juliana poderia, de fato, ter sido salva com uma resposta mais rápida. A revolta cresce à medida que surgem evidências de falhas graves no atendimento e na condução da operação.

Enquanto isso, o corpo de Juliana aguarda liberação para ser trazido de volta ao Brasil. Amigos e familiares preparam uma despedida marcada pela dor e pela indignação. “Ela não morreu na hora. Ela esperou ajuda que nunca chegou”, desabafou a irmã da vítima.

O caso continua gerando comoção nacional e expõe falhas no turismo de aventura em locais remotos. Mas agora, o foco está em respostas concretas: a autópsia pode ser a chave para revelar a verdade sobre os últimos dias de Juliana — e transformar luto em justiça.

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