Notícias

DOMINGO DE LUTO: Grave Acidente Deixa Mais de 100 M0RT0S, Entre Eles Estav… Veja mais

Na última terça-feira (15), a República Democrática do Congo foi palco de uma tragédia de proporções devastadoras que destaca a precariedade do transporte fluvial na região.

Um barco de madeira superlotado, conhecido localmente como “barco baleiro”, pegou fogo nas proximidades de Mbandaka, capital da província de Equateur, causando a morte de mais de 100 pessoas e deixando cerca de 150 desaparecidas.

Incêndio provocado por armazenamento inadequado de combustível

Segundo informações do jornal congolês, o incêndio teria começado devido ao mau armazenamento de combustível na embarcação. O barco, que seguia rumo ao movimentado mercado de Ngbondo, estava transportando centenas de passageiros e grande quantidade de carga.

A situação ilustra um problema recorrente no transporte fluvial da região: a falta de regulamentação e fiscalização eficaz.

Superlotação e infraestrutura precária agravam tragédias

Fontes locais afirmam que mais de 500 pessoas estavam a bordo no momento da tragédia. Esse cenário de superlotação, aliado à infraestrutura deficiente e à fiscalização ineficaz, faz com que tragédias como essa sejam cada vez mais frequentes na bacia do Congo.

A falta de segurança nas embarcações, que muitas vezes não possuem equipamentos básicos como coletes salva-vidas, é um reflexo de problemas sistêmicos que exigem soluções urgentes.

Resgate enfrenta desafios naturais e humanos

Equipes de resgate formadas por voluntários da Cruz Vermelha, forças navais congolesas e agentes da inspeção territorial se mobilizaram para buscar sobreviventes e corpos nas margens do rio em Mbandaka.

No entanto, a operação enfrenta obstáculos significativos, como vegetação densa e forte correnteza. Além disso, a falta de habilidade para nadar entre muitos passageiros agrava o número de vítimas fatais.

Assistência aos sobreviventes e comoção local

Os sobreviventes receberam atendimento emergencial na prefeitura de Mbandaka, incluindo cuidados médicos, alimentação e abrigo temporário.

Aqueles em estado grave foram levados ao Hospital Geral de Referência de Wangata, um dos principais centros de saúde da região.Moradores se reúnem para acompanhar resgate das vítimas após um barco que transportava passageiros e mercadorias virar no Lago Kivu, no Congo — Foto: Stringer/Reuters

A tragédia causou uma onda de comoção na cidade, onde famílias devastadas pela perda de entes queridos se unem para apoiar os que conseguiram escapar.

Mobilizações locais demonstram solidariedade e resiliência, mesmo diante de adversidades tão profundas.