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Crueldade em Bananal causa revolta nacional
O Brasil acompanha com indignação o caso do cavalo morto e mutilado em Bananal (SP). O tutor do animal, Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos, confessou ter cortado as patas do cavalo com um facão, em um ato que ele mesmo definiu como “cruel” e cometido sob efeito do álcool. O episódio se tornou um dos crimes de maior repercussão envolvendo maus-tratos a animais nos últimos anos.
Delegado confirma gravidade e fala em marco histórico
O delegado Rubens Luiz Fonseca Melo, responsável pela investigação, afirmou nesta terça-feira (19) que o crime pode ser um divisor de águas no combate à crueldade animal no Brasil. Segundo ele, independentemente de a mutilação ter ocorrido antes ou depois da morte, já está configurada a prática de maus-tratos pelo sofrimento extremo ao qual o cavalo foi submetido.
Cavalo percorreu 14 km até morrer de exaustão
Testemunhas relataram que o animal percorreu cerca de 14 quilômetros em terreno íngreme até deitar-se no chão e morrer de exaustão. Para o delegado, a simples submissão do cavalo a esse esforço já caracteriza negligência grave. “O crime já está configurado pelo sofrimento que levou o cavalo à exaustão. Não se trata apenas de mutilação, mas de crueldade durante todo o trajeto”, disse.
Perícia detalhada vai definir peso da acusação
Veterinários e peritos foram acionados para realizar uma nova necropsia, com o objetivo de identificar se o cavalo ainda estava vivo no momento da mutilação. Caso seja comprovado que sim, o crime poderá receber enquadramento ainda mais severo, elevando as penas previstas. A lei brasileira prevê até cinco anos de prisão em casos de maus-tratos com resultado morte.
Imagens geram comoção e pressão por justiça
As fotos e vídeos do cavalo mutilado circularam nas redes sociais e causaram comoção nacional. Celebridades, ativistas e cidadãos se manifestaram pedindo punição exemplar. Entre eles, nomes como Ana Castela e Luísa Mell destacaram a necessidade de leis mais duras e de mais fiscalização. A indignação popular pressiona as autoridades a tratarem o caso com máxima prioridade.
Tutor pode ser indiciado e caso virar exemplo
Se a investigação comprovar negligência, omissão ou violência direta, Andrey poderá ser formalmente indiciado. Para especialistas, a repercussão pode abrir espaço para mudanças legais mais severas contra maus-tratos no país. Como disse o delegado Melo: “Que a dor desse animal não tenha sido em vão. Esse caso precisa marcar uma mudança.”