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Luiz Bacci é massacrado por post sobre posição política de Preta Gil, entenda

Publicação sobre política gera revolta no dia da morte de Preta

No último domingo (20), o país amanheceu de luto com a morte da cantora Preta Gil. Entre as inúmeras homenagens, um post feito pelo jornalista Luiz Bacci chamou a atenção — mas não da forma que ele esperava. A publicação, que mencionava o posicionamento político da artista, acabou provocando uma onda de críticas nas redes sociais. Internautas acusaram o apresentador de transformar a despedida em palco para polêmica.

Bacci relembra apoio de Preta Gil a Lula e divide opiniões

Na postagem, Bacci compartilhou uma imagem em que Preta aparece fazendo um “L” com as mãos, em referência ao ex-presidente Lula, e destacou sua militância: “Preta Gil sempre se posicionou de forma clara, e era elogiada por isso, especialmente quando se tratava de política”. O jornalista ainda comentou que, durante as eleições de 2018, a cantora rompeu relações com amigos por divergências ideológicas. O tom do post, no entanto, não agradou parte do público.

Seguidores acusam jornalista de oportunismo e falta de sensibilidade

O que era para ser uma homenagem foi interpretado como oportunismo. Nos comentários, a revolta foi imediata. “Você escolhe diminuir o tamanho da mulher que ela foi, tentando encaixá-la numa narrativa política rasa”, escreveu um internauta. Outros acusaram o jornalista de “usar a morte para gerar engajamento”, destacando a frieza de fazer política num momento de dor coletiva.

Até apoiadores da direita criticaram a abordagem de Bacci

A insatisfação não veio apenas da esquerda. “Sou de direita, mas me senti envergonhada com esse teu post”, comentou uma seguidora. “Hoje era dia de luto, não de lacração.” Outra pessoa foi mais direta: “Bacci virou um jornalista vazio e sem luz”. A publicação evidenciou como a exposição digital, se feita sem empatia, pode transformar tributos em fontes de indignação.

Reflexão sobre os limites entre visibilidade e respeito

O episódio levantou um debate importante: até que ponto é válido inserir disputas ideológicas em homenagens póstumas? Para muitos, o momento pedia silêncio e gratidão — não likes ou cliques. Em tempos de redes sociais movidas por algoritmo, até a dor alheia pode se tornar ferramenta de alcance. Mas isso, como mostraram os comentários, tem um preço.

A despedida de Preta pede mais escuta e menos espetáculo

Preta Gil não foi apenas uma artista engajada: foi símbolo de coragem, afeto e autenticidade. Reduzir sua trajetória a um recorte político é ignorar a grandeza de sua presença. Talvez, nesse momento, o que mais se espera é empatia. Porque quando o palco se apaga, o que permanece não são os números, mas o respeito com que escolhemos lembrar quem partiu.