Em meio a taxação: Lula chora ao saber q… Ver mais

Lula se emociona e chora ao falar da fome: “É a missão da minha vida”
Durante um encontro com aliados em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva interrompeu seu discurso às lágrimas ao lembrar da fome que voltou a atingir milhões de brasileiros. Diante de um auditório lotado, Lula reafirmou que erradicar a insegurança alimentar será sua “prioridade zero”. A reação emocionada comoveu os presentes, que o aplaudiram de pé em um momento que uniu emoção, política e apelo social.
Promessa firme: “Se o povo comer, cumpri meu papel”
“Se ao fim do meu mandato cada brasileiro estiver tomando café, almoçando e jantando, eu terei cumprido a missão da minha vida”, afirmou Lula, visivelmente abalado. A frase, dita com voz embargada, resume o tom humanitário que marcou o discurso. Ao lado da futura primeira-dama Janja, do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin e de lideranças políticas, Lula se mostrou determinado a recolocar o combate à fome no centro da agenda do novo governo.
Crítica dura à política econômica: “O pobre não está na planilha”
Sem economizar palavras, Lula voltou a criticar o teto de gastos e a rigidez fiscal que, segundo ele, ignoram as necessidades básicas da população. “Por que temos meta de inflação, mas não temos meta de crescimento? Por que o povo pobre não está na planilha da macroeconomia?”, questionou, apontando o desequilíbrio entre responsabilidade fiscal e justiça social. O presidente eleito sinaliza que enfrentará o mercado se for preciso para retomar os investimentos sociais.
Choro não é fraqueza: é um sinal de urgência
O momento em que Lula precisou parar o discurso para enxugar as lágrimas foi visto por muitos como um retrato sincero do peso que carrega. Para aliados próximos, não se trata de emoção ensaiada, mas de um compromisso que o acompanha desde o início de sua trajetória política. O retorno da fome, segundo Lula, é inaceitável em um país com tantas riquezas e potencial produtivo.
Unir o país também é prioridade: “Sem diálogo não há reconstrução”
Mesmo com críticas à condução econômica recente, Lula adotou um tom conciliador ao afirmar que a reconstrução do Brasil precisa incluir todos — inclusive adversários políticos. “O país não pode ser governado com ódio”, disse, em aceno direto ao centro e à direita moderada. A estratégia é clara: formar uma base sólida de apoio no Congresso e evitar radicalismos que dificultem a governabilidade.
Um Brasil diferente, desafios maiores
Lula reassume o cargo em um cenário mais complexo do que em 2003. O país hoje enfrenta mais de 33 milhões de pessoas com fome, aumento da desigualdade, crise climática e instabilidade econômica. Mesmo assim, o presidente eleito deixou claro que pretende repetir, com ainda mais força, o legado que construiu: “Dar voz aos invisíveis”. O choro que marcou sua fala, segundo aliados, foi um sinal de que essa missão está longe de ser simbólica — é pessoal, política e urgente.