Moraes não se intimida, desafia Trump e sobre Bolsonaro, diz q… Ler mais

Declaração firme contra pressões internacionais
Em entrevista ao jornal norte-americano Washington Post, o ministro Alexandre de Moraes garantiu que o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) vai acontecer sem recuos. Mesmo após seu nome ser incluído na lista da chamada Lei Magnitsky, nos Estados Unidos, ele deixou claro que não cederá a pressões externas.
“Não há chance de recuar um milímetro sequer”
Segundo Moraes, a acusação contra Bolsonaro seguirá os ritos processuais com base em provas e garantias constitucionais. “Quem deve ser condenado será condenado, e quem deve ser absolvido será absolvido”, afirmou, mandando um recado direto aos que tentam interferir no processo.
Julga mento histórico contra Bolsonaro já tem data marcada
O cronograma definido pelo STF prevê sessões nos dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro. Bolsonaro será julgado pelo chamado “núcleo 1” da ação penal, acusado de tentar impedir a posse de Lula em 2023 e articular um golpe de Estado com aliados próximos, como Braga Netto e Mauro Cid.
Acusações incluem tentativa de golpe e organização criminosa
De acordo com o Ministério Público Federal, Bolsonaro e sua base minaram a confiança no sistema eleitoral, promoveram desinformação e incentivaram atos antidemocráticos. A defesa, no entanto, alega que o ex-presidente apenas exerceu sua liberdade de expressão ao questionar as urnas.
Moraes manda recado direto a Trump e ao mundo
A postura do ministro é vista como uma resposta clara às sanções impostas por Donald Trump contra autoridades brasileiras. Para Moraes, a Justiça do Brasil não pode ser guiada por interesses diplomáticos ou econômicos externos.
Julgamento promete impacto político até 2026
Com eleições presidenciais se aproximando, o processo contra Bolsonaro deve manter o tema no centro do debate político. Analistas avaliam que a decisão do STF pode marcar um divisor de águas na democracia brasileira, aumentando tanto a confiança nas instituições quanto a polarização no país.