Informação de última hora traz notícia que presidente Lula não queria ouvir, entenda

Pesquisa Datafolha mexe no tabuleiro político
Um novo levantamento do Instituto Datafolha, divulgado neste sábado (14), mostrou que a disputa presidencial de 2026 promete ser uma das mais acirradas da história recente do Brasil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece tecnicamente empatado com Jair Bolsonaro (PL), mesmo o ex-mandatário estando inelegível até 2030.
Lula e Bolsonaro em empate técnico
Segundo os números, se a eleição fosse hoje, Bolsonaro teria 45% das intenções de voto contra 44% de Lula. A diferença de apenas um ponto percentual está dentro da margem de erro, o que configura empate técnico. O dado surpreende ainda mais porque Bolsonaro subiu cinco pontos desde abril, enquanto Lula caiu quatro.
Cresce o nome de Tarcísio como possível sucessor
Quando o adversário de Lula muda e entra Tarcísio de Freitas (Republicanos), atual governador de São Paulo, o equilíbrio se mantém. Lula aparece com 43% e Tarcísio com 42%. O dado reforça a ascensão do paulista no cenário nacional e mostra que ele pode se tornar a principal alternativa da direita, caso Bolsonaro siga fora da disputa.
Michelle Bolsonaro testada como opção
Outro nome cogitado é o da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Nesse cenário, Lula venceria com 46% contra 42%, diferença fora da margem de erro. Já os filhos do ex-presidente, Flávio e Eduardo Bolsonaro, aparecem mais distantes: Lula teria vantagem de quase 10 pontos sobre ambos.
Dependência do PT na figura de Lula
O Datafolha também simulou o desempenho de Fernando Haddad (PT). Enfrentando Bolsonaro, o atual ministro da Fazenda perderia por 45% a 40%. O resultado escancara que, mesmo desgastado, Lula ainda é a maior referência da esquerda no Brasil e peça central do PT para 2026.
Polarização segue firme no horizonte
Mesmo inelegível, Bolsonaro continua como o principal nome da direita e mantém forte influência sobre o eleitorado, principalmente nas regiões Sul e Centro-Oeste. Do outro lado, Lula segue como maior força da esquerda. A pesquisa mostra que a polarização segue viva e que o Brasil continuará dividido entre dois projetos de país nos próximos anos.