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Perita dá detalhes sobre o caso da grávid@ que foi m0rta e teve beb^ roubad0: ‘C0rta…Ver mais

A perícia realizada no corpo de Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, revelou detalhes macabros sobre a precisão do crime. Segundo a Diretora Metropolitana de Medicina Legal, Alessandra Carvalho Mariano, a pessoa responsável pelos cortes no corpo da vítima possuía conhecimento técnico.

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O laudo indicou que o útero foi preservado durante o procedimento, o que evidencia um domínio da anatomia humana e das técnicas de incisão. De acordo com a perita, as lesões no abdômen de Emilly foram feitas em “forma de T”, um padrão comum em cesarianas.

Corte na barriga da vítima foi preciso

Esse detalhe chamou a atenção dos investigadores, já que o crime foi cometido em condições improvisadas. Além disso, foi constatado que a vítima ainda estava viva no momento do corte, o que aumenta a brutalidade do assassinato. “O corte foi muito preciso e ela não hesitou, inclusive preservando camadas. Foi certeira no útero”, explicou a especialista.

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As autoridades também descobriram que Nataly Helen Martins Pereira, a assassina confessa, se apresentava nas redes sociais como bombeira civil e socorrista. A suspeita é de que ela tenha usado esse conhecimento para realizar o corte sem danificar órgãos vitais da criança, garantindo que o bebê sobrevivesse. A frieza e o planejamento da criminosa impressionaram os profissionais responsáveis pela investigação.

Causa da morte de Emilly

Além dos cortes profundos no abdômen, que já indicavam a brutalidade do crime, a perícia revelou que Emilly também teve a respiração bloqueada com sacolas plásticas, um ato que evidencia a crueldade dos agressores. No início, os investigadores acreditavam que a causa da morte fosse asfixia, devido ao uso das sacolas, mas os exames detalhados trouxeram uma nova perspectiva: a morte foi provocada por uma hemorragia severa.

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A gravidade dos cortes no abdômen resultou em uma perda de sangue tão intensa que o corpo da jovem não conseguiu resistir. Esse sangramento massivo, causado pela profundidade das lesões, levou à falência de seus órgãos em questão de minutos, logo após a extração forçada do bebê. A análise pericial também destacou sinais de luta, indicando que Emilly tentou resistir ao ataque, mas infelizmente não teve forças para escapar da violência que culminou em sua trágica morte. Esses detalhes reforçam a urgência de justiça e a necessidade de respostas para um crime tão desumano.